CRÔNICA 1: “BRASIL – O PAÍS DOS ABSURDOS” (A PAULO HENRIQUE AMORIM)

Postado sábado, 24 de agosto de 2019

TEXTO CONTIDO NO LIVRO “CRÔNICAS DOS UNIVERSOS ABALADOS” A SER PUBLICADO EM 2019 PELA EDITORA MULTIFOCO

Aqui tudo é esquecido, desmantelado. Os livros nunca prevalecem, os leitores não existem, a memória é esfacelada, desenganada. As crianças nascem para nunca serem plenamente educadas, as pessoas morrem sem jamais acreditarem nos seus sonhos, movem-se de encontro a ganâncias e deturpações, desorientadas, escurecidas. Os loucos não têm vozes nem oportunidades, a instabilidade prevalece, a incerteza fundamenta o olhar dos navegantes, os naufrágios acontecem sem que ninguém perceba o próprio tombo, as agonias alheias não têm importância, cada um sofre à sua maneira, rude e isolado, nervoso e cansado, entregue a mentiras e afobações. As sombras clareiam os espaços e o porvir, o nada interfere na delicadeza da eternidade, a força do querer é destroçada dentro de nós, o amanhecer engole o que no ser foi expansão, humildade, silêncio, contemplação. Assim, o espírito desfundamenta-se, desagrega-se, as horas avançam em meio ao caos e à bagunça, o medo é achincalhado,…

ENTREVISTA – “ALÉM DE MIM MESMO” AROLDO LEÃO – REVISTA CONTEXTO

Postado sábado, 24 de agosto de 2019

AROLDO LEÃO DIALOGA COM A REVISTA CONTEXTO, PUBLICADA EM JULHO DE 2018, RESPONDENDO PERGUNTAS EFETUADAS PELO JORNALISTA J. MEDEIROS

É um poeta, professor de matemática e pesquisador. Nasceu em terras potiguares, precisamente em Parnamirim/RN, a cidade Trampolim da Vitória, e está radicado em Petrolina desde 1996. É casado e tem duas filhas. Autor de 152 livros, tem participação em 41 antologias. Em 2013 recebeu o Prêmio Jabuti, juntamente com diversos professores da UNIVASF, pela escrita do livro Flora das Caatingas do Rio São Francisco, que também teve uma edição em inglês intitulada Flora of the Caatingas of the São Francisco River. Escreveu o terceiro capítulo que tratou dos índios Cariris do Sertão. Aroldo ainda é compositor musical, com cerca de 1000 canções compostas, possuindo três CD’s lançados. É formado em engenharia elétrica, pela UFRN, tendo mestrado em Ciência dos Materiais, pela UNIVASF, e doutorado em Educação Matemática, pela UNESP, onde teve como orientador Irineu Bicudo, o tradutor do original grego de Os Elementos, de Euclides, para o português. Também possui…

ARTIGO – O BRASIL PRECISA CONHECER AROLDO FERREIRA LEÃO!

Postado sábado, 24 de agosto de 2019

TEXTO ESCRITO PELO POETA E MATEMÁTICO DAMIÃO OLIVEIRA EM REFERÊNCIA À PUBLICAÇÃO DA 140ª OBRA DE AROLDO LEÃO

Nesse artigo quero brindar Petrolina com uma das figuras mais importantes do nosso Sertão brasileiro: Aroldo Ferreira Leão, como seu próprio nome sugere é um leão, metáfora empregada para dizer que esse arguto escritor é um feroz pesquisador, apaixonado pela literatura folclórica, extremamente regionalista, incansável divulgador das belezas de nossas terras.

Mas, quem é Aroldo? É um professor e escritor de talento. Nasceu em Parnamirim/RN em 12 de outubro de 1967, porém radicou-se em Petrolina. Ele Possui 140 livros publicados, 27 antologias, 1000 composições musicais, três literaturas infantis e duas de teatro, trechos de cordéis e, está em fase de construção a história de Petrolina. Aroldo é um extraordinário cidadão comum. Naturalíssimo, suas poesias transbordam feito cachoeira líricas que nos impressiona tanto pela quantidade, quanto pela qualidade dos seus versos.

O professor de matemática, Alarkon, muito conhecido na Região do São Francisco, assim se expressava a respeito dele: “O homem é um gênio”….

LIVRO – LAMPIÃO UM ESTUDO DE BUSCAS E ESSÊNCIAS

Postado sábado, 24 de agosto de 2019

LIVRO DE PROFESSOR DA UNIVASF REVELA SINGULARIDADES DO CANGAÇO DE LAMPIÃO

Dois anos de pesquisa, mais de 200 livros consultados, 203 entrevistas realizadas são alguns dos subsídios que deram origem à obra Lampião: Um Estudo de Buscas e Essências. O livro de quase 700 páginas, escrito pelo professor da Univasf, Aroldo Ferreira Leão reúne registros de um dos mais conhecidos personagens do sertão nordestino, Virgulino Ferreira da Silva, o Lampião, contextualizando-o em uma abordagem cronológica das histórias que envolveram o cangaço no ambiente sertanejo do início do século passado. A primeira edição, publicada pela Editora Bagaço será lançada na próxima sexta-feira (22), em Juazeiro (BA), no campus da Univasf, no hall do Complexo Multieventos.

As informações extraídas de jornais da época, uma ampla pesquisa bibliográfica e em arquivos públicos, e centenas de anotações advindas dos depoimentos dos entrevistados por Aroldo Leão, estão compiladas em 19 capítulos que abrangem estudos e relatos e que resultaram em literatura com foco na cultura…

EUCLIDES E LEÃO NA DECIFRAÇÃO DO INFINITO

Postado sábado, 24 de agosto de 2019

TEXTO DO POSFÁCIO DA OBRA “EUCLIDES E INCOMENSURABILIDADE” PUBLICADA EM 2019 PELA EDITORA CHIADO

Se, segundo Platão, são os números que governam o mundo, “Os Elementos” escritos por Euclides, três séculos antes de Cristo, será o guia que revelará à humanidade, os mistérios da matemática desde os postulados básicos da álgebra até alcançar a complexidade da geometria espacial das esferas e cones estabelecendo axiomas universais que, ainda hoje, não foram superados.

Essa solidez (e ao mesmo tempo fluidez) das reflexões euclidianas conferiram o mérito da obra mais reeditada e traduzida, perdendo apenas para a Bíblia cristã (inclusive, em 1482, foi um dos primeiros livros didáticos a ser selecionado, em Veneza, para impressão na máquina desenvolvida por Gutemberg). “Os elementos” de Euclides influenciaram filósofos, arquitetos, músicos, escritores etc. Dentre esses escritores, gostaria de destacar Lewis Caroll (escritor que se popularizou com a obra “Alice no País das Maravilhas”). No texto Euclid and His Modern Rivals, Caroll defende que “Os Elementos” continue a ser…

Destaques - Aroldo Ferreira Leão

A Poesia de Aroldo Ferreira Leão

Fosse a poesia de Aroldo Ferreira Leão mais fotográfica diríamos que ela é prismática, dada a variação de enfoques sutis e elípticos ao correr dos

A Matéria

A matéria apodrecida No caixão tornava O cemitério distante, Comunhão de sentimentos Confusos e tristes, Imprópria sensação Que remetia o morto Para paisagens esquecidas, Caminhos