A matéria apodrecida
No caixão tornava
O cemitério distante,
Comunhão de sentimentos
Confusos e tristes,
Imprópria sensação
Que remetia o morto
Para paisagens esquecidas,
Caminhos dissolvidos
No chão das amarguras de cada um.
Somos a morte do outro,
A vaidade que se recria
Em outras vaidades sem sentido,
Decomposição silenciosa de nós mesmos.